sábado, outubro 23, 2010

Eixo VI



No Eixo VI - "Seminário Integrador" (SI)
Iniciamos com uma preparação para o estágio.
A primeira etapa era analisar a pesquisa de PA de outros grupos do nosso Polo. Bem interessante essa reflexão sobre a construção de um PA dos colegas. Obervar o que cada uma de nós havia realizado no semestre anterior e uma visão focada na escola. Nosso grupo escolheu pesquisa sobre : "O barulho na escola", aquele ruído que não é muito saudável, que faz parte da nossa vida escolar. Uma maneira de releitura de aprendizagens.
Esse exercício nos auxiliou nos questionamentos sobre nossas formas de proporcionarmos aprendizagens significativas para o nosso aluno, visando uma aprendizagem sociabilizada, através da pesquisa em grupos e recursos interessantes com a tecnologia aliada a pesquisa investigativa.


Na interdisciplina sobre Questões Étnico -raciais, sobre a orientação da Professora Marilene Paré e da Tutora Tanara Furtado, viajamos para nossa Conhecermos nossas raízes é um assunto muito amplo, mas indispensável para conhecer um
pouco de nos e de nossos alunos. Como trabalharmos com nossos alunos, se não os conhecemos sua história, sua identidade? Sem contar com as Questões das Diversidades, o "Conhecimento de si através de suas raízes". O texto lido sobre Construtivismo, de Fernado Becker, nos afirma o construtivismo significa: a ideia de que nada , a rigor, está pronto, acabado, e de que, especificamente, o conhecimento não é dado, em nenhuma instância , como algo terminado. Ele se constitui pela interação do indivíduo com o meio físico e social, com o simbolismo humano, com o mundo das relações sociais; e se constitui por força de sua ação e não por qualquer dotação prévia, na bagagem hereditária ou no meio, de tal modo que podemos afirmar que antes da ação não há psiquismo nem consciência e, muito menos, pensamento. Na Psicologia II vimos que : "Conforme Piaget, é sim, uma teoria que permite (re)interpretar todas essas coisas, jogando-nos para dentro do movimento da História- da Humanidade e do Universo. Que aprendizagem só tem sentido na medida em que coincide com o processo de desenvolvimento do conhecimento. E educação deve ser um processo de construção de conhecimentos por lado dos alunos e professores, e por outro, os problemas sociais atuais e o conhecimento já construído ("acervo cultural da Humanidade"). E através do estudo do conhecimento de si, afirmo que: "Este trabalho do Conhecimento do "EU", nos possibilita como professores um conhecimento mais amplo sobre nossas relações e vivências, trocando experiências Aluno & Professor, Professor & Aluno. * Reflexão do texto "O que é Construtivismo" de Becker, Fernando. Minhas observações sobre o Método Clínico realizado após leitura e aula presencial onde a Professora Luciane Corte Real, foi importante ao logo do curso e estágio porque me possibilitou a observar as etapas de construção do conhecimento e aprendizagens de meus alunos. Segundo Piaget através de teste, porque ele não se limitou a só observar (coleta de dados) a mas também a entender através da Observação Clínica, a questionar as observações e a se criar algumas situações para observar as ações dos sujeitos analisados a partir da hipótese sobre o que está se passando na mente do sujeito, fazendo modificações na situação e as ações do sujeito indicam se nossas hipóseteses estão corretas ou não.
Outro suporte as digações de Piaget, a Entrevista Clínica, que verifica as estruturas do pensamento do sujeito, através de seus aspectos verbo-conceptuais, de Deval (2002, p, 70).
O Método Clínico proppriamente dito, de acordo com Juan Deval, não se baseia na conversa, mas sim, no tipo de atividade do experimentador e de interação com o sujeito, explicação sobre uma situação com transformações de um material. "O sujeito tem de resolver tarefas mediante a sua ação e pede-se a ele explicações do que faz. A explicação é um complemento da ação"( p. 67).


Na interdisciplina de Educação para Crianças com Necessidades Especiais, penso que
precisamos muito do apoio pedagógico e apoio de "TODOS " nas diversas áreas da educação e informação, ainda nos falta condições em sala de aula para um atendimento digno, que vise uma construção de conhecimentos com recursos tecnológicos para auxiliar essas crianças no caminho da aprendizagem transpondo assim, suas próprias deficiências e as nossas também. Hoje sabemos que a educação pode contar com recursos financeiros do Fudeb e que falta atitude para que as transformações aconteçam.

Outra dificuldade é avaliação.
O aluno é avaliado conforme os parâmetros normativos estabelecidos pelo currículo.
Como avaliar?
Segundo a "interpretação das ideias de VygotsKi, na avaliação não basta verificar as condições atuais do desempenho escolar da criança, mas sua condição intelectual somente poderá ser devidamente avaliada quando ocorrem situações de medições, em que conceitos e informações venham a provocar a consolidação, pela criança, da sua zona proximal de desenvolvimento, Contrapondo-se a uma prática psicodiagnóstica clássica. "
E ainda existem a contraposição de Kozulin e Falk (apud Guthke, 1996, p.272-273) que apresenta a seguinte contraposição entre uma avaliação "dinâmica"- originada de Vygostsky- e uma avaliação seguindo os pressupostos dos "testes convencionais de inteligência".

Na prática em meu estágio, a avaliação de meus alunos ficou muito bem definida . O trabalho cooperativo, participativo e autonomo desenvolvido através do Bolgger Colaborativo, ficou evidenciado na construção de uma aprendizagem significativa.
Hoje trabalhar no Blogger da turma, é uma forma deles registrarem suas descobertas em relação ao mundo no qual vivem.
E Eggert (1997), professor da Universidade de hannoy, enfoca a questão da avaliação, tendo como pano de fundo as mudanças paradigmáticas na educação especial, considera as seguintes transformações paradigmáticas:
  • Seleção dos alunos deficientes para escolas especiais( para a identificação das necessidades especiais dos mesmos;
  • O encaminhamento a uma escola especial, para apoio ao aluno no âmbito da escola regular;
  • Da justificativa do encaminhamento para escola especial, através do laudo clínico, para orientação e o acompanhamento pedagógico na escola regular;
  • E dos métodos quantitativos normativos , para a descrição qualitativa e a consideração do contexto ou entorno.
O filme " E seu nome é Jonas", retrata várias situações de rejeição, entre elas a da sociedade / o preconceito - a falta de informação da família e a da sociedade daquela época. A ausência de informação e conhecimento sobre a criança surda e sua adaptação ao meio social, hoje já podemos visualisar crianças, jovens e adultos, estudando, trabalhando e vivendo sem problemas algum no contexto social, adaptadas as diversas formas tecnológicas e sociais do mundo atual.

Enfim, acredito que somos "TODOS" conscientes de nossos deveres e responsabilidades perante a sociedade, e que podemos fazer a diferença, basta que tenhamos Vontade de mudar!


O que dizer sobre "Moral e Ética?"
Na interdisciplina de Filosofia, nossas atitudes como professores nos conduzem muito além de conceitos, e nos levam a práticas embasadas na moral, na ética e no amor.

" AUCHIWITZ " O HORROR DA GUERRA " e o

" O Clube do Imperador"

Me fez pensar sobre conceito da moral com "O Horror da Guerra" onde a desumanidade e a crueldade são o limite da degaradação humana . E o da posse do "conhecimento" exclusivo, no Filme "O Clube do Impedor", onde nós professores podemos dar uma chance para alunos como no filme foi dado a Sederick Bell e ele não a aproveitou , porque em sua estrutura familiar, acreditava que professores, só transmitem conhecimentos.
Porém, devemos investir no caráter de uma pessoa, mesmo que naquele momento para ele o sentimento ético e moral ainda não o seja valorizado.
Onde regras e princípios não são vivenciados.


Continuo acreditando que devemos como professores praticar os conceitos da moral e da ética como uma ferramenta digna e valorosa, em nossa caminhada na educação da criança, do jovem e adulto.

Um comentário:

Grace Milcharek disse...

Oi Marion, apresenta um relato excelente, muito bem fundamentado, mas quais foram as mudanças que ocorreram na tua prática pedagógica a partir das teorias referidas, estudas neste semestre, que evidências ocorreram nesta trajetória, gostaríamos muito de conhecer.
Seguimos nos comunicando, ok!
Com carinho,
Grace Maria