segunda-feira, novembro 15, 2010

EIXO VII

Reflexão dos Semestres:



Durante os VII semestres, as teorias aplicadas as minhas práticas em sala de aula foram se modificando, e fazendo com que repensasse sobre elas.
Neste último semestre de aulas do Pead foram sobre as Interdisciplinas de Educação para Jovens e Adultos no Brasil (EJA), Linguagem e Educação, Didática, Planejamento e Avaliação e a Língua Brasileira dos Sinais (Libras) encerrando-se aí uma
etapa de aprendizagens, aprendizagens essas que dariam suporte para o estágio.



Iniciamos o semestre mexendo no lixo. Mexendo no lixo? Sim, a procura de evidênias. Passando assim, para prática em sala de aula, como podemos também observar nosso aluno em suas apendizagens diária, saber identificar o que eles querem aprender através do que falam, do que demonstram interesse em descobrir. Essa técnica de observação nos auxiliam a aprofundar e partindo destas evidências, elaboramos hipóteses para chegarmos as nossas conclusões quanto a identidade ou identidades e particularidades das pessoas que se utilizaram daquele lixo, é de fato muito revelador.
E assim é o mundo "Cheio de mistérios a Investigar", e cabe a nós motivarmos nosso aluno para que cada momento vivido em sala de aula seja único e inesquecível.
Libras nos trouxe a história de "Jonas", uma hsitória como muitas, "o preconceito - a falta de informação da família e a da sociedade daquela época, dos médicos que erram no diagnóstico e o principal de tudo, ausência de informação e conhecimento sobre a criança surda e sua adaptação ao meio social."
Nesta Interdisciplina o mais importante foi a certeza que devemos nos preperar para incluir em nossas salas de aula estas crianças com necessidades especiais de atendimendo, tanto é possível que já existem diversas ferramentas tecnológicas para dar a suporte a aprendizagens para essas necessidades de audição e visão, aos cadeirantes, enfim, aos diversos aos tipos de necessidades especiais.
O que mais me chamou a atenção foi uma proposta feita pela Professora Caroline H. Silveira em nos passar a visão de mundo, num diálogo entre um grupo de jovens portadores de necessidades especiais conversando. Neste momento me senti por fora deste mundo real, um mundo do qual me senti excluída, por não entender a linguagem e não poder participar. Me perguntei naquele momento, e eles como se sentem quanto a nós, ditos perfeitos???
Ainda hoje muitas escolas não se adaptaram a cultura dos surdos, mudos e cadeirantes. Enquanto isso, nós professores, não podemos nos omitir desta realidade que está em nossas salas de aula e em nossa vida, podemos sim fazer a diferença, colaborado para que essas crianças possam participar e serem incluídas na escola.

Saber Planejar e avaliar, não é fácil, mas faz parte da nossa tarefa de Professor, o ser didático. E foi através do repensar sobre o Planejamento diário que constatei que minha visão de planejamento havia mudado. O Professor Nestor A. Kaercher
Ao longo destes semestre, através do conhecimento do pensamentos, teorias e vivências dos Mestres da Educação, entre eles Paulo Freire, Maria Montessori, Celéstin Freneit e outros.
E relembrando as palavras de Freneit

"A escola já não prepara para a vida, já não serve à vida e está nisso a sua definitiva e radical condenação. Cada vez mais, a formação verdadeira das crianças, sua adaptação ao mundo de hoje e às possibilidades de amanhã se praticam mais ou menos metodicamente fora da escola, pois ela não satisfaz mais a essa formação” (Célestin Freinet – Para uma escola do Povo, 1896).
É no sentido de mudança desda visão de métodos arcaicos que nos propomos a mudar esta realidade, com práticas mais condizentes com nossas realidades, respeitando a bagagem trazida pelo nosso aluno e assim propondo aprendizagens significativas para eles.

Na interdisciplina de Linguaguem e Educação minitrada pela Profesora Darlize T. Mello , a preocupação com a oralidade e escrita de nossos alunos é evidente.
No texto de Dalla Zen trindade quando questiona " Fala-se/escreve-se/lê-se "certo" ou "errado"? Fala-se/escreve-se/lê-se sempre do mesmo jeito?"
Infelizmente a escola ainda se preocupa com o aprender social do aluno. Porém somos nós professores é devemos nos preucupar com a " multiplicidade dos outros".
[...] planeja­mento, avaliação e seus desdobramentos no contexto escolar enquanto regu­ladores das nossas expectativas em tomo da leitura, escrita e oralidade em sala de aula. Em uma sociedade marcada pelas diferenças e pela desigualda­de, pela complexidade das relações sociais não é tarefa fácil promover interações culturalmente positivas nas salas de aula. A ideia do significado e da provisoriedade dos conhecimentos selecionados e de projetos didáticos diferenciados/articulados/contextualizados para cada aluno e para o coletivo da sala de aula, entre outros aspectos evidentemente, parece uma estratégia pedagógica adequada para fomentar políticas educacionais de inclusão."
((DALLA ZEN; TRINDADE, 2002)
E durante os semestre essa visão de difrenças e multiplicidade do outro (aluno) ficaram bem visíveis. Mas não basta saber que são diferentes, deve vir de nós estas mudanças.


2 comentários:

Grace Milcharek disse...

Que riqueza de interdisciplinas neste eixo, não é mesmo Marion!
Ao ler tuas reflexões percebe-se que as aprendizagens construídas contribuíram para acontecer mudanças e inovar práticas pedagógicas, proporcionando suporte para o desenvolvimento do teu estágio.
Parabéns pelas conquistas!

Com carinho,
Grace Maria

MARION disse...

Oi Querida Grace!

O Pead contribuíu muito para minha vida pessoal e profissional.
Vou sentir saudades de TODAS e ToDOS.
BJUSSSSSS
Marion