terça-feira, dezembro 07, 2010

O Blog e Portifólio




Escrever como foram estes quatro anos de convívio com o Blog é muito triste e ao mesmo tempo inesquesível!
Triste porque acaba uma fase de minha vida que foi de reflexões, descobertas e sobre tudo de aprendizados. Não que eu vá deixar de escrever nele, mas não terei mais minhas colegas, tutoras e mestres para fazer meus dias alegres e desafiantes.
E inesquecível porque com ele vivi momentos de grandes desafios e descobertas. Descobertas que me fizeram crescer como pessoa, aluna e professora.
Em minha mente estão registrados cada dia e noite, sábados, domingos e feriados, enfim, não tinha hora e nem dia para escrever.
A primeira vez que ouvi falar em Blog pensei: O que é isso? De onde vem?
Em nossa primeira aula presencial, a professora Bea decretou! " Meninas, vamos abrir um Blog!"
- Meu Deus! como se faz isso?- pensei baixinho. Mas eu tinha um anjo da guarda - "Rosaura", que cochichou, eu te ajudo.
As primeiras postagens foram um horror! Mas com o passar do tempo e com a aquisição de um computador, mexer e buscar informações foram facilitando minhas práticas tecnológicas e postagens no blog.
Relatar minhas descobertas e reflexões e registrá-las de maneiras variadas, através de slides show, confecções de vídeos, o registro de cada passeio, evento, aprendizado meu e de meus alunos pela câmera digital, trabalhos no paint e pesquisas na internet, o contato com os professores atravé dele BLOG em busca do conhecimento teórico aplicado as práticas de cada interdisciplina, foram importantes para meu amadurecimento quanto estudante.
Vou guardar em minha mente e "nele" todos esses momentos.
E falando em registro, não tem como negar o grande desafio que foram os relatos do Portfólio de aprendizagens.
O portfólio a cada fim de semestre trazia reflexões de nossas aprendizagens e desafios!
A cada apresentação ao grupo e professores, nos tornavamos fortes e certas do caminho que estavamos trilhando em busca de subsídios para melhorar a aprendizagem de nossos alunos.
O Portfólio não foi só um relato dos conhecimentos teóricos e práticos, foi muito mais, foi analisar e repensar no significado do nosso papel de professores do Agora e do Futuro.
Os recursos para cada apresentação destes relatos, comprovam que estamos aí para propormos novos desafios e ultrapassarmos nossas próprias barreiras em busca da realização profissional e pessoal.
Chegamos até aqui, fortes e com o sentimento de vitória, cheias de expectativas na continuação daquilo que nos propomos com alunas, de nunca desistirmos de nossos sonhos.
Sim, somos todos(as) vencedores(as) porque superamos os nossos limites!

Que bom foi fazer parte do PEAD!
Aos meus queridos Mestres, Tutoras e Colegas que estão aí no mundo para fazer a diferença!

sábado, novembro 27, 2010

Eixo VIII



"O ESTÁGIO"

"Não podemos nos assumir como sujeitos da procura, da decisão, da ruptura, da opção, como sujeitos históricos, transformadores, a não ser assumindo-nos como sujeitos éticos." (FREIRE, 1996, p.19)




O estágio é o momento mais aguardado por qualquer estudante, e comigo não foi direferente. Durante esses oito semestres de teorias e reflexões das interdisciplinas do PEAD me serviram de alicerce para este momento.
Acredito que essas reflexões e a observações durante o estágio, fizeram de mim uma professora diferente daquela que iniciou o curso.
E durante o estágio uma das aprendizagens evidente na minha mudança foi "saber ouvir".
Aprendi a ouvir o que meu aluno diz, do que eu propriamente a falar. Quando me refiro a ouvir, é estar atenta ao que meu aluno traz para sala de aula no seu dia a dia, e que na maioria das vezes não ouvimos, por acharmos que não é importante para ser aceito como fonte de estudo.
O conhecimento prévio ou bagagem que o aluno traz adquirida no seu cotidiano, são fontes rica de aprendizagens, e por isso, não podemos simplesmente ignorar. Compreender, significa ser capaz de aplicar o conhecimento já construído a novas situações em sala de aula. E foi ouvindo e analisando "esses questionamentos de meus alunos" que durante a "Prática/ Estágio", captei o INTERESSE DE ESTUDO do GRUPO" e juntos fomos em busca das respostas.
O que tornou o estudo atraente, foi a utilização do ambiente informátizado e do estudo em grupos, juntamente com as ferramentas das TICS, a pesquisa com livros didáticos, mapas, globo e outros no estudo de perguntas.

O grande desfio foi: " Vencer a barreira do ouvir para aprender a fazer ouvindo".

E ao longo das semanas do estágio elas foram fundamentais para minhas reflexões e consequentemente para as minhas mudanças.
Infelizmente, ainda nos dias de hoje visualisamos práticas do saber "Bancário", aquele em que o professor é somente um transmissor de conteúdos.
Sei que ainda tenho muito a acrescentar na minha prática escolar e isso se refere quanto ao Planejamento.
O Planejar me deixou em alguns momentos frustrada. E coloco aqui uma parte da minha reflexão realizada durante o estágio, relatada no Wiki Estágio...

Reflexão Semanal

Deixei a reflexão semanal para após a aula no Pólo, porque tinha algumas dúvidas para discutir com as colegas, Professor Nestor e a Tutora Tanara. Elas foram respondidas conforme discutíamos sobre os recursos e técnicas aplicadas nos nossos planejamentos semanais durante o estágio. Ao longo do curso observei em mim muitas mudanças. Uma delas já é inerente em mim, que é renovação, mudar, fazer diferente. Sempre me considerei uma pessoa aberta a todas as inovações do mundo, principalmente a de receber trocas de vivências e experiências para melhorar a aprendizagem de meus alunos. Fazer um ambiente de questionamentos, de buscas, de estudos e isso o curso tem me proporcionado. Mudei como pessoa e como profissional da educação. Hoje, questiono meu aluno sobre o que ele sabe... O tal “Conhecimento prévio” e, após essa sondagem, eu possa e estimulá-lo a novas descobertas. Que ele busque o conhecimento em livros, jornais, revistas, rádio e ambientes informatizados e traga para sala de aula para ser questionado e compartilhado com o seu colega. Observo que eles adoram trabalhar no ambiente informatizado por ser um lugar diferente em que eles podem viajar no mundo da imaginação, visitando diversos sites, o paint, onde gostam de desenhar e inserir imagens e no Word onde produzem textos e aprendem a escrever melhor com a ajudar da correção de palavras. (Relato da Semana VIII - de 31/05 a 02/06/2010)

Fazer a diferença, é dar opurtunidade para que o educadando coloque o que deseja aprender. E assim, tornar a apredizagem qualitativa, cooperativa e autônoma.
Penso nas palavras de Freire... " enisar exige reflexão crítica sobre a prática." (1996, p.42)


segunda-feira, novembro 15, 2010

EIXO VII

Reflexão dos Semestres:



Durante os VII semestres, as teorias aplicadas as minhas práticas em sala de aula foram se modificando, e fazendo com que repensasse sobre elas.
Neste último semestre de aulas do Pead foram sobre as Interdisciplinas de Educação para Jovens e Adultos no Brasil (EJA), Linguagem e Educação, Didática, Planejamento e Avaliação e a Língua Brasileira dos Sinais (Libras) encerrando-se aí uma
etapa de aprendizagens, aprendizagens essas que dariam suporte para o estágio.



Iniciamos o semestre mexendo no lixo. Mexendo no lixo? Sim, a procura de evidênias. Passando assim, para prática em sala de aula, como podemos também observar nosso aluno em suas apendizagens diária, saber identificar o que eles querem aprender através do que falam, do que demonstram interesse em descobrir. Essa técnica de observação nos auxiliam a aprofundar e partindo destas evidências, elaboramos hipóteses para chegarmos as nossas conclusões quanto a identidade ou identidades e particularidades das pessoas que se utilizaram daquele lixo, é de fato muito revelador.
E assim é o mundo "Cheio de mistérios a Investigar", e cabe a nós motivarmos nosso aluno para que cada momento vivido em sala de aula seja único e inesquecível.
Libras nos trouxe a história de "Jonas", uma hsitória como muitas, "o preconceito - a falta de informação da família e a da sociedade daquela época, dos médicos que erram no diagnóstico e o principal de tudo, ausência de informação e conhecimento sobre a criança surda e sua adaptação ao meio social."
Nesta Interdisciplina o mais importante foi a certeza que devemos nos preperar para incluir em nossas salas de aula estas crianças com necessidades especiais de atendimendo, tanto é possível que já existem diversas ferramentas tecnológicas para dar a suporte a aprendizagens para essas necessidades de audição e visão, aos cadeirantes, enfim, aos diversos aos tipos de necessidades especiais.
O que mais me chamou a atenção foi uma proposta feita pela Professora Caroline H. Silveira em nos passar a visão de mundo, num diálogo entre um grupo de jovens portadores de necessidades especiais conversando. Neste momento me senti por fora deste mundo real, um mundo do qual me senti excluída, por não entender a linguagem e não poder participar. Me perguntei naquele momento, e eles como se sentem quanto a nós, ditos perfeitos???
Ainda hoje muitas escolas não se adaptaram a cultura dos surdos, mudos e cadeirantes. Enquanto isso, nós professores, não podemos nos omitir desta realidade que está em nossas salas de aula e em nossa vida, podemos sim fazer a diferença, colaborado para que essas crianças possam participar e serem incluídas na escola.

Saber Planejar e avaliar, não é fácil, mas faz parte da nossa tarefa de Professor, o ser didático. E foi através do repensar sobre o Planejamento diário que constatei que minha visão de planejamento havia mudado. O Professor Nestor A. Kaercher
Ao longo destes semestre, através do conhecimento do pensamentos, teorias e vivências dos Mestres da Educação, entre eles Paulo Freire, Maria Montessori, Celéstin Freneit e outros.
E relembrando as palavras de Freneit

"A escola já não prepara para a vida, já não serve à vida e está nisso a sua definitiva e radical condenação. Cada vez mais, a formação verdadeira das crianças, sua adaptação ao mundo de hoje e às possibilidades de amanhã se praticam mais ou menos metodicamente fora da escola, pois ela não satisfaz mais a essa formação” (Célestin Freinet – Para uma escola do Povo, 1896).
É no sentido de mudança desda visão de métodos arcaicos que nos propomos a mudar esta realidade, com práticas mais condizentes com nossas realidades, respeitando a bagagem trazida pelo nosso aluno e assim propondo aprendizagens significativas para eles.

Na interdisciplina de Linguaguem e Educação minitrada pela Profesora Darlize T. Mello , a preocupação com a oralidade e escrita de nossos alunos é evidente.
No texto de Dalla Zen trindade quando questiona " Fala-se/escreve-se/lê-se "certo" ou "errado"? Fala-se/escreve-se/lê-se sempre do mesmo jeito?"
Infelizmente a escola ainda se preocupa com o aprender social do aluno. Porém somos nós professores é devemos nos preucupar com a " multiplicidade dos outros".
[...] planeja­mento, avaliação e seus desdobramentos no contexto escolar enquanto regu­ladores das nossas expectativas em tomo da leitura, escrita e oralidade em sala de aula. Em uma sociedade marcada pelas diferenças e pela desigualda­de, pela complexidade das relações sociais não é tarefa fácil promover interações culturalmente positivas nas salas de aula. A ideia do significado e da provisoriedade dos conhecimentos selecionados e de projetos didáticos diferenciados/articulados/contextualizados para cada aluno e para o coletivo da sala de aula, entre outros aspectos evidentemente, parece uma estratégia pedagógica adequada para fomentar políticas educacionais de inclusão."
((DALLA ZEN; TRINDADE, 2002)
E durante os semestre essa visão de difrenças e multiplicidade do outro (aluno) ficaram bem visíveis. Mas não basta saber que são diferentes, deve vir de nós estas mudanças.


sábado, outubro 23, 2010

Eixo VI



No Eixo VI - "Seminário Integrador" (SI)
Iniciamos com uma preparação para o estágio.
A primeira etapa era analisar a pesquisa de PA de outros grupos do nosso Polo. Bem interessante essa reflexão sobre a construção de um PA dos colegas. Obervar o que cada uma de nós havia realizado no semestre anterior e uma visão focada na escola. Nosso grupo escolheu pesquisa sobre : "O barulho na escola", aquele ruído que não é muito saudável, que faz parte da nossa vida escolar. Uma maneira de releitura de aprendizagens.
Esse exercício nos auxiliou nos questionamentos sobre nossas formas de proporcionarmos aprendizagens significativas para o nosso aluno, visando uma aprendizagem sociabilizada, através da pesquisa em grupos e recursos interessantes com a tecnologia aliada a pesquisa investigativa.


Na interdisciplina sobre Questões Étnico -raciais, sobre a orientação da Professora Marilene Paré e da Tutora Tanara Furtado, viajamos para nossa Conhecermos nossas raízes é um assunto muito amplo, mas indispensável para conhecer um
pouco de nos e de nossos alunos. Como trabalharmos com nossos alunos, se não os conhecemos sua história, sua identidade? Sem contar com as Questões das Diversidades, o "Conhecimento de si através de suas raízes". O texto lido sobre Construtivismo, de Fernado Becker, nos afirma o construtivismo significa: a ideia de que nada , a rigor, está pronto, acabado, e de que, especificamente, o conhecimento não é dado, em nenhuma instância , como algo terminado. Ele se constitui pela interação do indivíduo com o meio físico e social, com o simbolismo humano, com o mundo das relações sociais; e se constitui por força de sua ação e não por qualquer dotação prévia, na bagagem hereditária ou no meio, de tal modo que podemos afirmar que antes da ação não há psiquismo nem consciência e, muito menos, pensamento. Na Psicologia II vimos que : "Conforme Piaget, é sim, uma teoria que permite (re)interpretar todas essas coisas, jogando-nos para dentro do movimento da História- da Humanidade e do Universo. Que aprendizagem só tem sentido na medida em que coincide com o processo de desenvolvimento do conhecimento. E educação deve ser um processo de construção de conhecimentos por lado dos alunos e professores, e por outro, os problemas sociais atuais e o conhecimento já construído ("acervo cultural da Humanidade"). E através do estudo do conhecimento de si, afirmo que: "Este trabalho do Conhecimento do "EU", nos possibilita como professores um conhecimento mais amplo sobre nossas relações e vivências, trocando experiências Aluno & Professor, Professor & Aluno. * Reflexão do texto "O que é Construtivismo" de Becker, Fernando. Minhas observações sobre o Método Clínico realizado após leitura e aula presencial onde a Professora Luciane Corte Real, foi importante ao logo do curso e estágio porque me possibilitou a observar as etapas de construção do conhecimento e aprendizagens de meus alunos. Segundo Piaget através de teste, porque ele não se limitou a só observar (coleta de dados) a mas também a entender através da Observação Clínica, a questionar as observações e a se criar algumas situações para observar as ações dos sujeitos analisados a partir da hipótese sobre o que está se passando na mente do sujeito, fazendo modificações na situação e as ações do sujeito indicam se nossas hipóseteses estão corretas ou não.
Outro suporte as digações de Piaget, a Entrevista Clínica, que verifica as estruturas do pensamento do sujeito, através de seus aspectos verbo-conceptuais, de Deval (2002, p, 70).
O Método Clínico proppriamente dito, de acordo com Juan Deval, não se baseia na conversa, mas sim, no tipo de atividade do experimentador e de interação com o sujeito, explicação sobre uma situação com transformações de um material. "O sujeito tem de resolver tarefas mediante a sua ação e pede-se a ele explicações do que faz. A explicação é um complemento da ação"( p. 67).


Na interdisciplina de Educação para Crianças com Necessidades Especiais, penso que
precisamos muito do apoio pedagógico e apoio de "TODOS " nas diversas áreas da educação e informação, ainda nos falta condições em sala de aula para um atendimento digno, que vise uma construção de conhecimentos com recursos tecnológicos para auxiliar essas crianças no caminho da aprendizagem transpondo assim, suas próprias deficiências e as nossas também. Hoje sabemos que a educação pode contar com recursos financeiros do Fudeb e que falta atitude para que as transformações aconteçam.

Outra dificuldade é avaliação.
O aluno é avaliado conforme os parâmetros normativos estabelecidos pelo currículo.
Como avaliar?
Segundo a "interpretação das ideias de VygotsKi, na avaliação não basta verificar as condições atuais do desempenho escolar da criança, mas sua condição intelectual somente poderá ser devidamente avaliada quando ocorrem situações de medições, em que conceitos e informações venham a provocar a consolidação, pela criança, da sua zona proximal de desenvolvimento, Contrapondo-se a uma prática psicodiagnóstica clássica. "
E ainda existem a contraposição de Kozulin e Falk (apud Guthke, 1996, p.272-273) que apresenta a seguinte contraposição entre uma avaliação "dinâmica"- originada de Vygostsky- e uma avaliação seguindo os pressupostos dos "testes convencionais de inteligência".

Na prática em meu estágio, a avaliação de meus alunos ficou muito bem definida . O trabalho cooperativo, participativo e autonomo desenvolvido através do Bolgger Colaborativo, ficou evidenciado na construção de uma aprendizagem significativa.
Hoje trabalhar no Blogger da turma, é uma forma deles registrarem suas descobertas em relação ao mundo no qual vivem.
E Eggert (1997), professor da Universidade de hannoy, enfoca a questão da avaliação, tendo como pano de fundo as mudanças paradigmáticas na educação especial, considera as seguintes transformações paradigmáticas:
  • Seleção dos alunos deficientes para escolas especiais( para a identificação das necessidades especiais dos mesmos;
  • O encaminhamento a uma escola especial, para apoio ao aluno no âmbito da escola regular;
  • Da justificativa do encaminhamento para escola especial, através do laudo clínico, para orientação e o acompanhamento pedagógico na escola regular;
  • E dos métodos quantitativos normativos , para a descrição qualitativa e a consideração do contexto ou entorno.
O filme " E seu nome é Jonas", retrata várias situações de rejeição, entre elas a da sociedade / o preconceito - a falta de informação da família e a da sociedade daquela época. A ausência de informação e conhecimento sobre a criança surda e sua adaptação ao meio social, hoje já podemos visualisar crianças, jovens e adultos, estudando, trabalhando e vivendo sem problemas algum no contexto social, adaptadas as diversas formas tecnológicas e sociais do mundo atual.

Enfim, acredito que somos "TODOS" conscientes de nossos deveres e responsabilidades perante a sociedade, e que podemos fazer a diferença, basta que tenhamos Vontade de mudar!


O que dizer sobre "Moral e Ética?"
Na interdisciplina de Filosofia, nossas atitudes como professores nos conduzem muito além de conceitos, e nos levam a práticas embasadas na moral, na ética e no amor.

" AUCHIWITZ " O HORROR DA GUERRA " e o

" O Clube do Imperador"

Me fez pensar sobre conceito da moral com "O Horror da Guerra" onde a desumanidade e a crueldade são o limite da degaradação humana . E o da posse do "conhecimento" exclusivo, no Filme "O Clube do Impedor", onde nós professores podemos dar uma chance para alunos como no filme foi dado a Sederick Bell e ele não a aproveitou , porque em sua estrutura familiar, acreditava que professores, só transmitem conhecimentos.
Porém, devemos investir no caráter de uma pessoa, mesmo que naquele momento para ele o sentimento ético e moral ainda não o seja valorizado.
Onde regras e princípios não são vivenciados.


Continuo acreditando que devemos como professores praticar os conceitos da moral e da ética como uma ferramenta digna e valorosa, em nossa caminhada na educação da criança, do jovem e adulto.

sábado, outubro 16, 2010

Eixo V

Eixo V - "Uma visão inovadora"


Ao iniciarmos este semestre, fomos recebidas pelas Professoras Bea e Íris com uma proposta muito interessante. A abertura de um Wiki com o Projeto de Aprendizagem escolhido por nós/ interesse de aprendizagem.
Neste momento começamos um trabalho colaborativo. Recebi o seguinte convite da colega para inserirmos nosso email para assim iniciarmos nosso "PA".

Oi querida!!!!!!!
Teu Blog é muito bonito!
Que bom que os trabalhos em grupo nos proporcionam conhecer melhor os colegas e perceber como aprendemos com cada um.
Criei nosso Wiki para o PA, mas preciso que vc passe por lá e coloque teu e-mail ao lado do nome no link Autoras da side bar.
O endereço é:
www.projetoanimais.pbwiki.com
Bjocas e bom trabalho para nós
Tatiani Roland

Iniciamos o nosso PA sobre os animais, em especial sobre "O Comportamento da Vida Canina em Relação ao Homem".
Como experiência, foi bastante enriquecedor. Trabalhar em conjunto, o que em princípio parecia fácil, foi bastante difícil, pois exigia tempo para discussão e troca de ideias, além de ir em busca de dados para a pesquisa. Como trabalhar em grupo exige discussão de ideias, o Skype foi um recurso impotantíssimo para que houvesse essas trocas de informações. Além de aprendermos a trabalhar no Wiki, com as páginas de relatos, referencial da pesquisa, diário de bordo e construção do texto coletivo. Uma preparação para o trabalho de estágio.

A Psicologia da Vida Adulta, com a Professora Luciane Corte Real, trouxe par nós um etapa da vida adulta com os estudos de Erik Erikson e, que no período de 1963 a 1976 , dedicou-se ao Estudo da personalidade da Vida Adulta. Tendo o seu trabalho tido uma grande influência e impacto nos seus estudos posteriores do desenvolvimento humano. Para esse autor o desenvolvimento da personalidade prolonga-se ao longo da vida como estádios da personalidade nas vida adulta. Os estádios, "relaciona-se sistematicamente com todos os outros e que todos eles dependem do desenvolvimento adequado na sequência própria de cada item" (1976, p.93)

E dos Estudos e pesquisas sobre o interesse de Maturana na compreensão do ser vivo e do funcionamento do sistema nervoso ao âmbito social humano.
Maturana e Varela mostram que não é pré-dado, o que construímos ao longo de nossas interações.
Eles afirmam a importância de nossos atos no mundo e na construção do mundo.
O amor é peça fundamental na Vida do Homem!


A Gestão Escolar, trouxe-nos textos sobre " Organização e Gestão Escolar de Nalú Farenzena, onde ela relata sobre a Organização da Educação Nacional e Estruturas dos Sistemas de Ensino, destacando a Federalização e Descentralização, Responsabilidades das Esferas de Governo para a Educação e Sistemas, deu-me uma visão mais ampla sobre o funcionamento das leis e até que ponto elas são realmente coerentes com a realidade de nossas Escolas.
A analise dos nossos PPP (Projeto Político Pedagógico) como ação em nossa escola e adequação as novas visões de aprendizagens.
E com a reforma constitucional da legislação brasileira em 1996, redefiniu mecanismos de priorização finceira do ensino fundamental, vinculando, por dez anos, 15% da receita de impostos dos governos subnacionais à manutenção e desenvolvimento do ensino fundamental e criou o FUNDEF( Fundo de Manuteção do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério), hoje FUNDEB. E a LDB aprovada em 1996, que esboça uma organização da educação nacional com a previsão de existência dos sistemas Federal, Estaduais e Municipais de Ensino, têm a responsabilidades próprias ou compartilhadas entre si, devendo orgarnizar-se em regime de colaboração.
Essas mudanças na lei proporcionaram a nós professores e alunos, um avanço na educação brasileira.

Um dos fatos que me marcou muito neste Eixo, foi conhecer a dedicação de Professores que doam seu tempo a ensinar homens e mulheres, que por razões adversas a sua vontade, deixaram de sentar nos bancos escolares, e só agora puderam dedicar aos estudos porporcionados pela EJA, SEJA e ENCCEJA.
Conhecer essas pessoas me deram a certeza de que nunca é tarde para conquistarmos nossos sonhos.
Vi o trabalho da Tutora Rosaura junto a seus alunos, e ouvi-los foi muito importante para o meu amadurecimento com aluna do Pead.

quarta-feira, outubro 06, 2010

Eixo IV



Aprofundando o Conhecimento...




O início deste semestre trouxe para nós novas formas de repensar o lúdico, a ciência, o conhecimento do nosso mundo através dos Estudos Sociais, embasados com sugestões do novo tecnológico e das teorias do conhecimentos ensino aprendizagem.

No Seminário Integrador, iniciamos com uma reflexão sobre nossos Portfólio de Aprendizagens, e pensava assim...
"No 3º Semestre, analiso que ainda poderia ter sido um pouco melhor, mas consegui colocar minhas experiências e mudanças com clareza e objetividade.É logico que algumas coisas não foram como havia planejado, tal como a música na minha apresentação. "

E ainda no Seminário Integrador, um momento rico de reflexão através do Vídeo "Balance", que nos fez pensar nas nossas relações pessoais e no o mundo em que vivemos.
É fato que as nossas ações terão reflexos em todas as relações que vivermos. O meio ambiente nos demonstra isso todos os dias, com as mudanças no clima, com os desastres ecológicos , a falta de respeito com a vida animal e vegetal. Quando o Homem deixa de trabalhar em coletividade, ele se torna um ser vazio e pequeno.
É no trabalho coletivo, no respeito com o meio ambiente e na união das idéias que iremos ser mais fortes e viver em harmonia com a vida no Universo. (postagem /Quinta-feira, Abril 24, 2008).
No mundo da Ciência com Profº José Francisco Flores e as Tutoras Maura Nunes e Vanessa. Nesta discilpina realizei junto com a colega Iliana, já que naquele semestre ela trabalhava com alunos do Apoio Pedagógico, uma experiência sobre" Sombras", questionamento frequente em sala de aula.
Esta nova forma de proporcionar uma aprendizagem com o recurso tecnológico, o retro projetor, nos dá a certeza de que podemos proporcionar "Várias" formas de reslover perguntas usando a criatividade, a tecnologia e conhecimento teórico a favor de uma aprendizagem.
E a matemática?

Essa nos fez repensar na forma de interpretar histórias matemáticas, os jogos e recursos que aliados ao uso do micro, do concreto/ blocos lógicos e o lúdico, onde com o auxílio do computador na sala do ambiente Informatizado, podemos transformar aquela aula do copia e resolver muito mais emocionante e interessante.
Na época pesquisando achei...
*Atividades da revista Nova Escola nos trazem sugestões bem práticas e interessantes para serem usadas no nosso dia a dia em sala de aula.
Em busca de novas formas motivar meus alunos andei pesquisando, achei um site bem interessante pra trabalharmos contagem, numeração, que é:

www.planetaeducacao.com.br/novo/artigo.asp?ar...

E no Mundo dos Estudos Sociais?

Navegar por este Brasil a fora através das Histórias Literarias de Monteiro Lobato foi emocionante! Viver com meus alunos um pouquinho da imaginação do "Sítio do Pica-Pau- Amarelo", foi voltar a infância.
E assim vivênciamos novas descobertas e conquistas na forma de ver o ensino aprendizagem nossos alunos, e é claro, da nossa própria formação acadêmica.

Eixo III



Refletindo Eixo III


Entre risos e muitas redescobertas iniciamos este semestre.
A Tecnologia, a mágica do jogo, a arte, a música, a Literatura, o teatro e o Seminário Integrador, tomaram conta de nossas vidas e de nossas práticas, neste Eixo III.
A visita ao MARGS foi um destes momentos onde o belo, a imaginação, a magia de uma obra de arte faz de nós sonhadores e eternos aprendizes.
A arte através da releitura de obras nos transformou em artista e atores com a releitura da Obra de Diego Velasquez ,"As Meninas".

A Literatura Infantil com a contação de histórias, trouxe para nosso Polo de Alvorada, a alegria, e a dramatização de histórias infantis. A proposta era vivênciar esta experiência de contar histórias, como um momento mágico da contação de história, e tornar esse momento único e prazeroso. Cada grupo se apresentou forma diferenciada a história infantil na sala de aula.
Tânia Fortuna em entrevista nos diz :

" Brincar é coisa séria. Brincar é mais do que uma atividade sem conseqüência para a criança. Brincando, ela não apenas de diverte, mas recria e interpreta o mundo em que vive, se relaciona com este mundo. Brincando, a criança aprende.

E acredito não podemos queimar etapas importantes para o amadurecimento lógico de uma criança, tudo tem sua hora e o importante é a concretização da leitura e escrita ortográfica acontecer no momento certo.
Com Fanny Abramovich, formada no curso de Pedagogia na Faculdade de letras da USP, trabalhou mais alguns anos como professora de crianças, de jovens , de adultos , e professores. Escreveu livros para professores. O mais conhecido deles é o " Quem educa quem? ".Fez antologias que discutiam questões da infância e da adolecência.
Trouxe para nós a magia do mundo da Imaginação com " Sai pra lá Dedo- duro!.

A Interdisciplina de música com a Professora Cristina, trouxe para nós a história da música popular brasileira e diferenciar a boa música como a audição popular. Recordo que neste semestre descobri como o slides show que poderia registrar momentos de aprendizagem utilizando estes recurso de imagens. E além disso, também adquiri a máquina digital como recurso indispensável para registrar estes momentos.

No seminário Integrador viajamos em conjunto construíndo histórias, viajantes de nossa própria imaginação através do Wiki histórias. Conhecemos com é um Blog Colaborativo, navegamos por diversos sites e descobrimos novas formas de construções de aprendizagens com os Blogs.



Mais um semestre de muitas descobertas, conquistas e realizações!

sábado, setembro 18, 2010

Eixo II



Refletindo Eixo II


Como um pássaro que ruma a liberdade.


Neste II semestre recordo que ainda não possuía um computador em minha casa, e as postagens dependiam do Polo, no inicío na Escola Justo. Lembro com saudades das colegas e Tutoras que ali se reuniam todas as tardes para realizar os trabalhos solicitados pelas interdisciplinas. A internet era lenta e ficamos horas e horas a fio tentando nos conectar com nosso sistema no rooda. Sem falar que pouco ou quase nada sabiamos das postagens no rooda das interdisciplinas dos eixos, no início postavamos tudo no Webfólio Geral no rooda.
Sem falar que andavamos encantadas com tantos recursos, que nossos Blogs eram poluídos visualmente. AH! A Tecnologia havia nos possuído!
Mas nem tudo eram Flores, tinhamos muitas leituras, entre elas encontrei um relato de uma prática com entre nós alunos e professores, o da leitura, as múltiplas formas de leitura.
Neste meu relato falo da falta de concentração e até de interpretação e diz assim:

Dia: 08/01/2007 (segunda-feira)

"Ao ler e participar da atidade 10, Wikistórias, achei um pouco compliacada, não
havia feito a leitura da atividade com atenção. Então entendi o que geralmente nós cobramos de nossos alunos , a leitura. Estamos sempre correndo sem nos darmos tempo para realmente ler com atenção, queremos realizar logo, para fazermos mais e mais ... Esse é um dos problemas que enfrantamos em nosso dia a dia, a falta de paciência, queremos tudo para logo, para ontem .Então, voltei a pensar no que Paulo Freire nos tem feito refletir "Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou contrução".(Pedagogia da autonomia, página 24 e 25). Durante este semestre voltei a ler e a refletir minhas práticas, a repensar mais em como poderia melhorar com os conhecimentos adquiridos em benefício de meus alunos. É de vital importância, que o educando tenha a curiosidade e que seje estimulado a se arriscar, a se aventurar neste mundo dos saberes.

Esta semana lendo a revista Nova Escola de setembro/2010, uma entrevista com Beatriz Aisenberg, pesquisadora argentina, afirma que, para formar leitores autônomos," cabe aos professores ouvir o que os alunos entenderam sobre os textos".

É exatamente este o ponto que nós professores nas diferentes disciplinas enfrentamos em nossa prática diária, a intrepretação de leituras, os estudantes sentem essa carência de interpretar textos de matemática, geografia e outras disciplinas, e alerta para as formas que nós podemos conduzir a leitura, para que haja uma interpretação real do fato, e dá dicas para que nós possamos trabalhar a leitura e interpretação.

Veja site: setembro2010 www.ne.org.br

Uma das interdisciplina que muito contribuiu para o aprofundamento do conhecimento do Pensamento Humano foi a Psicologia I, ministrada pela Professora Luciane Corte Real, que proporcionou uma grande reflexão interior ao trazer para o Polo o Filme: "Além da Alma". Pude através deste filme pensar e ver melhor o sentido da Psicanálise. Avaliar o trabalho e a dedicação dos Grandes Mestres da "Alma" e da "Mente".

Sigmund Freud - "O Pai da Psicanálise."

Recordo que percorrer a trilha foi um grande desafio, porque além de enfrentarmos as dificuldades de descobrir as pedras (reflexões sobre minha experiência com professora) a própria trilha já era recheada de desafios tecnológicos.

Trabalhamos também no Seminário Integrador a tabulação de entrevistas. Adorei pesquisar com as crianças os tipos de jogos e brincadeiras que elas gostam, sem falar que também conheci um pouco mais a família de meus alunos, dos brinquedos favoritos e jogos o que tinham na época de crianças de seus pais. Tabalhamos no Excel com gráficos, foi uma atividade que exigui muito de nós, já que anida engatinhavamos nas práticas da Tecnologia. Mas valeu para crescermos e aprendermos a superar nossos limites.
Nesta etapa do curso começamos a trabalbalhar no Wiki, hoje PBwork, nesta nova página começamos a fazer a identificação de Nossa Escola, comunidade trabalhando no Wiki pédia, O caminho de nossa casa para a Escola e a abertura de páginas no Wiki e contrução de Side bar - linKs.
Acredito que neste semestre superamos vários desafios de superação, e isto se deu devido ao apoio de todo o grupo do Pead / nossas Tutoras do Polo, da Sede da Universidade e da dedicação de nossos Mestres (as) das Interdisciplinas, que não pouparam puxões de orelha quando necessário, e elogios, quando merecidos, além do apoio frente as dificuldades enfrentadas.