terça-feira, setembro 30, 2008

Curso do CAEF

Muita Música

Nos dias 27 e 28 de setembro, participei do curso ministrado pelas Professoras Luana e Dária do CAEF sobre Repertório Musical.
O encontro aconteceu no nosso Pólo de Alvorada. Foram momentos de alegria, aprendizado e muitas lições de vida.
Adorei cada momento e aprendi muito com minhas colegas, tutoras Vanessa e Rosaura e as Professoras do CAEF.



sexta-feira, setembro 26, 2008

Releitura sobre Maturana.


Transformações na Convivência Segundo Maturana





Humberto Romesín Maturana é Ph.D. em Biologia, nasceu no Chile, estudou Medicina na Universidade do Chile e depois Biologia na Inglaterra e Estados Unidos.

Neste Semestre, através da interdisciplina Psicologia da Vida Adulta, ministrada pela Prof.ª Luciane M. Corte Real, ela nos relata sobre os estudos e pesquisas sobre o interesse de Maturana na compreensão do ser vivo e do funcionamento do sistema nervoso ao âmbito social humano. Muito dos textos e investigações de Maturana, foram realizadas em pareria com Francisco Varela.

Destaca um de seus livros, "A árvore do Conhecimento", que tem como tese central a idéia de vivemos no mundo e por isso fazemos parte dele e que vivemos com os outros seres vivos, e , portanto, compartilhamos com eles o processo vital. Contruímos o mundo em que vivemos ao longo de nossas vidas. Por sua vez, ele também nos constrói no decorrer dessa viagem comum. Assim, se vivemos e nos comportamos de um modo que torna insatisfatória a nossa qualidade de vida, a responsabilidade cabe a nós. Maturana e Varela mostram que não é pré-dado, e que o construímos ao longo de nossas interações. Eles afirmam a importância de nossos atos no mundo e na construção do mundo.

COMO É A CONVIVÊNCIA.

Que somos observadores, e identificamos determinados comportamentos a partir de nossas vivências ou melhor dizendo, de nossa inclusão num mundo de relações com filhos, companheiros, amigos , como professores e outros mais.

Entendendo Maturana quando se refere ao CONHECER. Uma das questões trazidas pelo autor é que estamos implicados em todas nossas relações, o que de certa forma, nos aponta a importância de sermos seres vivos em nosso universo de convivência.

O centro de argumentação de Matuana é constituído por três vertentes, sendo elas:

  • A primeira sustenta que o conhecimento não se limita ao processamento de informações oriundas do nosso próprio mundo anterior ( nosso momento de interação);
  • A segunda afirma que os seres vivos são autônomos e auto-produtores, que somos capazes de produzir componentes ao interagir com o meio; vivemos o conhecimento e nos conhecemos vivendo ( nossas ações);
  • E a última, é que não há descontinuidade entre o social, o humano e suas raízes biológicas( seu meio).

O CONITIVO:

A circulariedade autopoiética também pode ser pensada no encadeamento entre a ação e a experiência. "Todo fazer é um conhecer e todo conhecer é um fazer" (Maturana e Varela, 2002,p. 31).

" A Educação é um " processo em que a criança ou o adulto convive com o outro e, ao conviver com o outro, se transforma espontaneamente, de maneira que seu modo de viver se faz progressivamnte mais congruente com o outro" ( Maturana, 2001, p. 29). Segundo Maturana(2001, p. 43), qualquer relação social depende de assumirmos as capacidades do outro envolvido nessa relação, e, se isso não ocorrer, essa relação deixará de ser social. O educador precisa colocar-se no lugar do educando, tentando compreender suas dúvidas a fim de lhe dar as respostas de que está necessitando e que está preparado para ouvir. Diferentes verdades existem, como tantos sujeitos existem, e devem ser respeitados.

"[...] a realidade que vivemos depende do caminho explicativo que adotamos, e que este depende domínio emocional no qual nos encontramos no momento da explicação" (Maturana, 1999, p. 265). É a visão em que não há uma objetividade independente do observador para validar o explicar. Que nós estamos imersos na explicação.

O EMOCIONAR:

O emocionar se estabelece na convivência, adquirindo uma estabilidade que gera consensualidades. Se levarmos isso ao cotidiano das relações entre educadores e educandos, também podemos verificar que tais emoções condicionam posições frente à aprendizagem, facilitando-a ou dificultando-a.

No livro AMAR e BRINCAR, Maturana e Zooller (2004) fazem referência à importância de entender as alterações históricas do emocionar humano em relação com o crescimento das crianças.

A relação emoção-conduta também é tratada por outros autores, tais como: Damásio, neurobiólogo, que em seus estudos com pacientes lesionados cerebrais, aponta a importância da emoção em suas relações interpessoais.

E para concluir : " A cultura é uma rede fechada de conversações. As mudanças culturais acontecem como modificações das conversações nas redes coloquiais em que vivem as comunidades que se modificam. As mudanças se sustentam mediante alterações no emocionar dos membros da comunidade.

quinta-feira, setembro 25, 2008

Educação em ação.















PALESTRA sobre a Educação em Ação.




Na manhã de ontem, 24/09/08, tivemos um encontro na sociedade União sobre Educação em Ação. A paletra foi minitrada pela Prof.ª Terezinha Juraci Machado da Silva, promovida pela Smed de Alvorada.
No encontro a Prof. Terezinha que é formada em letras, Mestra em literatura Africana de Língua Portuguesa, Especilalista em Literatura Infanto-Juvenil Brasileira, Leitora do Ministério de Relações Exteriores do Brasil na Universidade Nacional de Córdoba(UNC)- minitrando as disciplinas de Língua Portuguesa, literatura(Brasileira e Africanas) e Cultura Brasileira, Observadora Internacional da ONU na Palestina e África do Sul, Conferencista no Brasil, Argentina, Cuba, Angola, Moçambique, Canadá, Nova York, New Orleans, Miami... e ainda Coordenadora do Nerer_ Núcleo de Educação para Étnico Raciais da SMED- Gravataí, nos honrou com tão gratificante palestra sobre a Lei Federal 10.639/03.




DESAFIOS RACIAIS


Em sua palestra a Prof.ª Terezinha fez-nos refletir sobre nossas descendências, a cultura Negra em nosso País, a herança do negro, os traços mestiços do povo brasileiro. Falou-nos sobre a prática emancipatória e nas transformações na realidade circundante. A importância da intregração das disciplinas e principalmente transformar a ação.
Aprender e ensinar a refletir (valores e atitudes dentro e fora da sala de aula).
Escolher, interpretar, analisar e problematizar atividades de leitura, escolhendo os textos.
Destacou como ocorre a leitura: " Lê-se imagem, textos , a si próprio e outros.
Citou nosso querido Paulo Freire " A leitura do mundo precede a palavra".
E principalmente deixou bem claro a importância de contaminar o nosso aluno sem cobranças.

" A obra aberta, o texto de ficção deve proporcionar à criança, não só o prazer, mas também autonomia..."


Também faz um relato sobre a redação das crianças , entre elas a da Maria Cláudia, que na sua redação pura e inocente faz várias constatações entre elas esta: "O papel é branco e é igualzinho ao papel preto chamado carbono que escreve embaixo tudo o que a gente escreve em cima..."
Depois desde relato as colegas se reuniram em grupos para destacar e relatar ao grande grupo as experiências vividas em cada Escola da rede. E para finalizar o encontro apresentou-se um grupo de dança retratando as tradições e culto Africano.


sexta-feira, setembro 19, 2008

Muitas Festas:

Esta semana que iniciou no dia 14/09, agitou a Cidade de Alvorada, iniciando pelo desfile das Escolas, Comunidades, Agremiações e representações do povo Alvoradense.
Na quarta-feira dia 17/09, a comemoração do aniversário de Emancipação da Cidade e encerrando a semana com a comemoração da "Semana Farroupilha". E para deixar na lembrança registramos Nosso Passeio ao Parque de Tradições Harmonia".
Deixo aqui registrado uma frase de uma aluna Érika Motta Vaz, relatando sobre a experiência para eles " O que se aprende vendo não se esquece".


quarta-feira, setembro 17, 2008

Nova Escola





A Gestão Escolar.






Após ler sobre os três textos Organização e Gestão Escolar de Nalú Farenzena, onde ela relata sobre a Organização da Educação Nacional e Estruturas dos Sistemas de Ensino, destacando a Federalização e Descentralização, Responsabilidades das Esferas de Governo para a Educação e Sistemas, deu-me uma visão mais ampla sobre o funcionamento das leis e até que ponto elas são realmente coerentes com a realidade de nossas Escolas.
Quanto ao conceito de movimento de descentralização no Brasil (centro de um Governo), é distribuido para os municípios e Estado(esta bem clara quanto as responsabilidades de cada uma em relação a sua autonomia federativa) e a rede privada ( participação da sociedade civil nas decisões).
No Brasil, a opção política pela descentralização foi consagrada na Constituição de 1988, vincula-se à estrutura conferida à federação brasileira e, portanto, não resulta de opções políticas de um governo( Afonso, 2004).
No texto constituicional de 1988, ficou definido que as esferas de governo devem organizar seus sistemas de ensino em regime de colaboração, entre os estados e municípios (destaca a oferta de educação, o financiamento, o planejamento e a normatização ). Determina que os municípios deveriam priorizar a educação pré-escolar e o ensino fundamental (Emenda Constitucional N.º 14/96) e aos estados o ensino fundamental e médio (garantindo equalização de oportunidades e padrão mínimo de qualidade de ensino).
Com a reforma constitucional da legislação brasileira em 1996, redefiniu mecaismos de priorização finceira do ensino fundamental,vinculando, por dez anos, 15% da receita de impostos dos governos subnacionais à manutenção e desenvolvimento do ensino fundamental e criou o FUDEDEF( Fundo de Manuteção do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério).
E quanto ao Sistema de Ensino, a LDB aprovada em 1996 esboça uma organização da educação nacional com a previsão de existência dos sistemas federal, estaduais e municipais de ensino, têm a responsabilidades próprias ou compartilhadas entre si, devendo orgarnizar-se em regime de colaboração.
Bem muitas vezes gostariamos que as coisas fossem conforme está escrito no papel mas não fuciona assim.