sábado, maio 22, 2010

Reflexão Semanal 6



A Importância da correção

Durante estas seis semanas do estágio, tenho me dedicado a reflexão, em especial sobre a correção e a avaliação, tanto do meu aluno, quanto das minhas práticas como professora atuante.
Nesta semana tive a confirmação das minhas observações e experiências em torno desta questão. Digo isso, porque há poucas semanas atrás participei de uma oficina de avaliação proporcionada pela Smed do Município, com a Palestrante Professora Patrícia Thoma Eltz, e ela destacou em seus relatos uma técnica que eu venho utilizando em ditados, que é a correção feitas pelos alunos.
Esta técnica é feita da seguinte maneira:
Cada aluno após a realização da tarefa deverá trocar seu trabalho com o colega, e este fará uma correção sendo orientado pela professora, que após a verificação dos acertos e dúvidas junto com os alunos, devolverá para os respectivos alunos, para que estes vejam seus acertos e erros, e possam assim, aprender com eles.
A certeza de que se tem bons resultados, me foi confirmada pelas avaliações feitas durante estas semanas, nas avaliações feitas com os alunos, em resposta aos meus questionamentos e observações.
Lembrei-me ao realizar esta proposta das palavras de Paulo Freire (1996)
"Os sistemas de avaliação pedagógica de alunos e de professores vêm se assumindo cada vez mais como discurso verticais, de cima para baixo, mas insistindo em passar por democráticos. A questão que se coloca a nós, enquanto professores e alunos críticos e amorosos da liberdade, não é, naturalmente, ficar contra a avaliação, de resto necessária, mas resistir aos métodos silenciadores com que ela vem sendo às vezes realizada."

É na certeza de que podemos modificar essa forma de avaliar e de corrigir as aprendizagem de nossos alunos, que afirmo : Quando nós professores nos propomos à mudar para fazer a diferença, nós podemos fazê-la!
Diferença essa que pode mudar a visão de avaliação. Uma avaliação justa e participativa, que auxilia nosso alunos na construção do conhecimento.

Referência:

Freire, Paulo(1996). Pedagogia da Autonomia. Capítulo 3, página 131.



Um comentário:

Beatriz disse...

Agora sim é um excelente post. Um abração
Bea