A EJA

Leitura do Texto sobre a EJA

No texto de Carlos Roberto Jamil Cury, relator Conselheiro, sobre as Diretrizes e bases da Educação para Jovens e Adultos (EJA), nos faz as seguintes colocações, entre muitas:

Os alunos da EJA são diferentes dos alunos presentes nos anos adequados à faixa etária. São jovens e adultos, muitos deles trabalhadores, maduros, com larga experiência profissional ou com expectativa de (re)inserção no mercado de trabalho e com um olhar diferenciado sobre as coisas da existência, que não tiveram diante de si uma escola ou a evasão da mesma que os dirigiu para um retorno nem sempre tardio à busca do direito ao saber. E existem aqueles, que mesmo tendo condições financeiras, não lograram sucesso nos estudos, em geral por razões de caráter sócio-cultural.

*No art. 4º II da LDB, coloca como dever do Estado para a educação pública de qualidade a garantia da progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio.

Como nos coloca a Professora Magda Soares (1998):

...um adulto pode ser analfabeto, porque marginalizado social e economicamente , mas, se vive em um meio em que a leitura e a escrita têm presença forte, se se interessa em ouvir a leitura de jornais feita por um alfabetizado, se recebe cartas que outros leem para eles, se dita cartas para uma alfabetizado as escreva,...,se pede a alguém que lhe leia avisos ou indicações afixados em algum lugar, esse analfabeto é, de certa forma, letrado, porque faz e usa da escrita, envolve-se em práticas sociais de leitura e escrita. (p.24).

Portanto as relações de Educação e trabalho com alunos da EJA devem ser observados obedecendo aos conceitos de :

*Reparação - Não só por um direito negado por muito tempo, mas, por um direito de igualdade a qualquer ser humano;

*Equalização - - uma interrupção forçada pela repetência ou evasão;

* E de Qualidade -Que visa uma capacitação para o trabalho de significação das experiências sócios-culturais trazidas por eles.

"Este é o próprio sentidop da EJA."