Estudando Sombras

Estudando SOMBRAS.

Quarta-feira dia 21/05, estudamos em sala de aula as Sombras, trabalho proposto pelo Professor Francisco de Ciências.

Como neste dia não dispúnhamos da claridade solar, Eu e a Colega Prô Iliana, resolvemos utilizar o retro projetor para fazermos a experiências sobre SOMBRASSSSS.

No primeiro momento distribuímos os alunos em grupos de três e as formas geométricas. Logo após os grupos se organizaram para o segundo momento, exposição das formas sobre o fundo branco. Conforme os grupos demonstravam as sombras das formas íamos , os grupos de alunos e as Professoras lançando perguntas tais como:

Para haver sombra, é necessário haver luz? A resposta foi unânime. " Sim, sem luz não poderíamos ver as sombras das formas.

A partir daí foram construindo vários conceitos sobre sombra tais como: Que podemos aumentar a sombra se nos aproximarmos da luz, que podemos ver outras formas da sombra( planas e cheias), e assim por diante.

As sombras expostas foram bem variadas e interessantes. Entre elas o símbolo de Alvorada, Bonecos, montanhas, animais e exploraram as mãos formando muitas sombras.

O Negro no Brasil.

A Memória de um Passado.

Parece que tempo não passou , mas fazem 120 anos de história para um povo sofrido e marcado pela dor e discriminação racial. Fala-se em igualdade, em cotas, em lutas e vitórias, mas o que o negro em todo Mundo conquistou?

Sua dignidade!

Poesia : NEGRO

Mãe África

Com certeza, fostes o berço da humanidade, Em minhas veias, ainda corre o teu sangue.

Teus filhos foram arrancados com maldades E ainda o teu rico solo é regado com sangue.

Tuas raízes históricas são ricas e milenares, Da humanidade, és patrimônio rico e natural,

Pelas tuas diversidades culturais e valores, Há a cobiça do capitalismo descomunal.

És negra e original na riqueza da tua pele, E os teus filhos ainda lutam pela liberdade, Repudiando o capitalismo sujo da maldade.

Mãe negra, dividida e palco de exploração,

És rica não precisando de ofertas e esmolas,

Por direito e justiça é necessário reparação.de Everaldo CerqueiraSalvador - BA -

Filhos d´África

Criaturas nobres da mãe África,

Jogados nos imundos porões,

Dos tumbeiros para a América,

Como animais sem corações...Nos desumanos e fétidos porões,

Vivia-se com a cor da dor e horror,

Na promessa de outras civilizações,

Identificados pelo racismo da cor...Uns agonizantes na triste travessia,

Ainda vivos eram lançados ao mar,

Muitos se iam na diabólica fantasia...Ao chegarem na terra santa e prometida,

Sob a égide marcada pela cruz e espada,

Produziam para a aristocracia abastada...de Everaldo da Silva CerqueiraSalvador - BA - por correio eletrônico.

Trabalhando com Tangran na sala de Aula.

Trabalho com Tangran em de sala de Aula.

Hoje realizei a parte prática do trabalho com Tangran.Durante o mês de abril, após a leitura do Livro " O Homem que Calculava", contei a história do livro sobre o Tangran para os meus alunos, então resolvemos colocar em prática esse jogo de formas geométricas. No primeiro momento fizemos a identificação das formas geométricas e depois confeccionamos o Tangran , conforme descrevo no trabalho citado no Blog. Logo após organizei a sala em grupos, como tenho 41 alunos, fizemos 7 grupos de 5 e 1 de 6.
Solicitei que cada grupo depois das observações de objetos e visualizações feitas durante o mês nos diversos ambientes que eles vivenciam e descrevessem através das formas do Tangran, o que eles haviam visualizado neste perído.

No primeiro momento percebi que eles tinham um certo receio de colocar o que eles visualizavam através de maneira simples ( as formas geométricas de objetos) sem se preocupar com a real forma dos objetos. Conforme foram se apropriando do real sentido do Tangran, o olhar sem a preocupação se o sol é quadrado ou circular. Eles entenderam que o importante é ver as coisas ao seu redor sem preocupar com a forma real.

Foi muito legal , então combinamos que cada um continuaria suas observações e produções de desenhos com Tangran e que na próxima semana faríamos uma mostra dos trabalhos sobre o Tangran.